http://movimentoparticular.blogspot.com.br/2011/10/sobre-esa-cosa-que-no-se-sabe-que.html
Uma pequena resposta àquele outubro :
- Ya no se bien si necesito mandarla de vacaciones.. Quizás, ahora, apenas necesite transformarla y hacerla parte de mi. Que abandone su posición de tumor maligno y pase existir como un pedazo de mi intestino, que sea mi saliva, mis plaquetas, mis ovulos y mis globulos.
Ya no quiero vomitarte, ya no quiero expelirte, ni maltratarte. No quiero mandarte de vacaciones y ya no necesito definirte con un nombre o un numero. Te pido disculpas. Ya puedo entenderte.
Tu existencia insistente ha tomado parte de mi como un sistema acoplado al que ya estaba en actividad.
Eres parte de mi , a ti te devo el color de mi pelo .
terça-feira, 17 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Ah, se a vida fosse um caderno!
Ela – Você acaba de ganhar mais uma estrelinha.
Ele – Ah é? Quantas eu tenho?
Ela – Não sei, nunca fui boa com números, na escola era uma
negação em matemática.
Sempre preferi qualidade à quantidade. E também não
adiantaria nada você saber, não teria como comparar. Cada pessoa, uma
estrela diferente: cor, tamanho, textura, espaço vazio ocupado, é tudo
diferente! Não gosto de encontrar semelhanças, busco sempre o desvio. Aquele
pequeno traço que, na tentativa de imitar, foi um pouco mais para esquerda e
mudou tudo. Uma dança feita de diferenças em um caderno de caligrafia. Gosto de
dançar no improviso, entre quedas e tropeços, a cada nova esquina da vida.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O Meu Meio
Vontade de chorar......
lágrimas de pedaços, pedaços de entranhas, de carnes, de barro, de bichos, de vísceras.
Do Meu Meio, semeia pequeno, cresce, cresce, cresce, aumenta,
se expande, se contamina, alimenta, materializa, consagra,
cria vida própria
liberta e estoura o todo
transformando num sopro,
num tilintar leve
estalando.
Blue Blue
Hoje resolvi navegar, simplesmente porque gosto do balanço. É bom olhar a água passando rápido embaixo de nós, os respingos salgados. Cada pulo do barco sobre as ondas pareceria querer me levar para o alto e para o fundo, para o alto e para o fundo...
Aquele mar virou um chão! Um grande chão espelhado e cheio de rugas. Então o que era chão virou céu e o que era céu virou chão. Podemos mergulhar no céu, você sabia? Lá também falta oxigênio, até que se aprende a não respirar: assim posso ir para onde eu quiser. Blue. Será sempre azul profundo.
Aquele mar virou um chão! Um grande chão espelhado e cheio de rugas. Então o que era chão virou céu e o que era céu virou chão. Podemos mergulhar no céu, você sabia? Lá também falta oxigênio, até que se aprende a não respirar: assim posso ir para onde eu quiser. Blue. Será sempre azul profundo.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Experiência de meus pés e Corina.
Enquanto meus ouvidos percebiam a voz dela eu consegui "materializar-me" em minha mente. Soube de meus pés que nem são grandes e nem são pequenos. São grandes e pequenos. Achei um charme pensar na dimensão dos meus pés. Experienciar a dimensão de mim. Também falou de meu rosto, meus lábios... A voz dela correu o espaço a nossa volta dizendo que sou bonito.
Bem, o corpo esconde tanto.
Com a voz dela abro a percepção de que somos uma lente de aumento disfarçada. Então, minha alma sorriu naquele instante e meus lábios acompanharam a sensação.
O exercício foi generoso e Vanessa (moça dos olhos de mãe) tem uma presença linda.
Em outro instante de vida no exercício passo a observar o corpo dela. Lembro precisamente do brilho do olho direito que acompanhava o mesmo brilho nas unhas da mão esquerda. E tinha um efeito todo elegante. Pena que não sei desenhar mas, a mente fotografou bem.
Estou apaixonado por mim. Graças a Vanessa que foi o cúpido de toda a história. Sou escravo do meu amor atuante em vida. As vezes sinto que minha existência flutua no ar. Estou fragmentando minhas reflexões.
Meus dedos doem. E essa dor física causa reação no meu corpo. Tenho a certeza que estou vivo e quero dançar mas, dói. A dor aqui é boa. Que fique claro. Não estou sofrendo só estou ressoando no universo.
E isso já esta ficando pessoal demais e a ideia era refletir sobre as potencialidades do meu corpo.
* Como disse, é um charme pensar nos meus pés e na dimensão de mim. rs.
sábado, 7 de abril de 2012
"São dois pra lá, dois pra cá"
Balancei no barco da solidão
mas, não estava só
não estava só
Meu coração chove novamente
tão sinceramente, me ouve?
quanto amor que não estava só.
Meu corpo coreografou instantes
de ontem
semanas passadas
Caminhei muito
e meus pés enquanto dançavam libertaram-se
do asfalto quente
Me ouve?
Tão contentes!
Como é possível o cansaço desaparecer dentro do cansaço?
Como é possível tanta impossibilidade possível?
Deus, como é possível dançar só em conjunto?
mas, não estava só
não estava só
Meu coração chove novamente
tão sinceramente, me ouve?
quanto amor que não estava só.
Meu corpo coreografou instantes
de ontem
semanas passadas
Caminhei muito
e meus pés enquanto dançavam libertaram-se
do asfalto quente
Me ouve?
Tão contentes!
Como é possível o cansaço desaparecer dentro do cansaço?
Como é possível tanta impossibilidade possível?
Deus, como é possível dançar só em conjunto?
Sem Acção, de Nada Vale a Inteligência - De Gonçalo Tavares.
Gente, li esse texto e lembrei muito de nossos encontro.
Um beijo amoroso.
Ps: A postagem acima se refere ao último encontro.
Um beijo amoroso.
Ps: A postagem acima se refere ao último encontro.
Sem Acção, de Nada Vale a InteligênciaOs conhecimentos ouvem-se, mas para agir a capacidade de audição é praticamente desprezável. Porque agir é estar próximo das coisas e ouvir é estar afastado das coisas. Alguém que apenas ouve será considerado um intruso no mundo, a Natureza não se sentirá ameaçada. Quem ouve poderá acumular conhecimentos, mas essa acumulação não lutará com a Natureza. Esta resiste bem à inteligência, ao raciocínio e à memória do Homem: todas estas qualidades intelectuais são assuntos que dizem respeito exclusivamente ao mundo da cidade, e o que ameaça a Natureza são as acções: os momentos em que os humandos abandonam a audição, e mesmo a linguagem do discurso, e passam a querer falar com o tacto: o único que pode alterar as coisas.
Se os homens, mantendo a sua inteligência incorrupta, fossem seres imóveis, incapazes de qualquer movimento, seriam ainda hoje menos poderosos do que um único metro quadrado de terra espontâneo. Poderiam possuir um grau de aperfeiçoamento no pensamento abstracto, matemático e lógico, mas não deixariam de ser uma espécie secundária ao lado das outras: as possuidoras de movimento. Qualquer cão mesquinho mijaria nas pernas de um homem inteligente, mas imóvel.
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