segunda-feira, 9 de abril de 2012

Experiência de meus pés e Corina.


Enquanto meus ouvidos percebiam a voz dela eu consegui "materializar-me" em minha mente. Soube de meus pés que nem são grandes e nem são pequenos. São grandes e pequenos. Achei um charme pensar na dimensão dos meus pés. Experienciar a dimensão de mim. Também falou de meu rosto, meus lábios... A voz dela correu o espaço a nossa volta dizendo que sou bonito. 
Bem, o corpo esconde tanto.
Com a voz dela abro a percepção de que somos uma lente de aumento disfarçada. Então, minha alma sorriu naquele instante e meus lábios acompanharam a sensação.


O exercício foi generoso e Vanessa (moça dos olhos de mãe) tem uma presença linda.
Em outro instante de vida no exercício passo a observar o corpo dela. Lembro precisamente do brilho do olho direito que acompanhava o mesmo brilho nas unhas da mão esquerda. E tinha um efeito todo elegante. Pena que não sei desenhar mas, a mente fotografou bem. 
Estou apaixonado por mim. Graças a Vanessa que foi o cúpido de toda a história. Sou escravo do meu amor atuante em vida. As vezes sinto que minha existência flutua no ar. Estou fragmentando minhas reflexões.
Meus dedos doem. E essa dor física causa reação no meu corpo. Tenho a certeza que estou vivo e quero dançar mas, dói. A dor aqui é boa. Que fique claro. Não estou sofrendo só estou ressoando no universo.
E isso já esta ficando pessoal demais e a ideia era refletir sobre as potencialidades do meu corpo.


* Como disse, é um charme pensar nos meus pés e na dimensão de mim. rs.

Um comentário:

  1. Q coisa boaaa esse texto! Esta precisando ler algo assim! Escreve bem esse menino Thiago! Lendo, estou praticamente fazend com vocês dois o exercício! AAAA, achou que vou dançar!

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