terça-feira, 13 de julho de 2010

Proposta para um outro estar

Cada dia que passa compreendo melhor as idéias de sincronicidade de Jung, pois me deparo com freqüência com as informações que mais necessito para expressar a forma como vejo/penso/sinto/movo o mundo. Mais uma vez ao acaso encontro um texto que tem o poder de ilustrar certas informações de uma forma que eu não poderia jamais fazer. Já que somos particulares. Esse texto, de alguma maneira, gera possibilidades de conexão com minha última postagem do Peirce e seus respectivos comentários. As conexões ... serão feitas por "cada corpo vivo que se deixa estar sendo".

Quizás la propuesta de la danza en estos días sea esa, otra manera de encontrarnos, mirarnos, componernos entre lugares y personas y olores y palabras. Observar como observamos, desde donde estamos mirando lo que nos rodea, si es desde los ojos y lo que pensamos en ese “pensamiento” formateado que tenemos para decirnos quien somos a nosotros mismos o nos dejamos distraer, confundimos los contornos para profundizar en el cuerpo, en los cuerpos, en sus mudanzas continuas, en esas adaptaciones y readaptaciones continuas que realiza con el ambiente.

Me refiero a experimentar, abrir nuestras atenciones para que las vivencias no sean inmediatamente conceptualizadas o freimadas. Dejarse estar en el lugar sin catalogar inmediatamente si estamos en el escenario o en la butaca, si el sonido es bueno o malo, no dictar lo que esta siendo, no reducirlo a “esto” o “aquello”, a ciertas palabras o a una imagen. Ahí estaríamos reduciendo las posibilidades, sobre todo las nuestras propias pero también las que devienen de un encuentro.

La danza aquí es una investigación sobre la vivencia del pensar y el moverse ínter penetrándose, deslimitandose. Ya no se entiende en el marco del espectáculo esta teniendo un devenir-diluido entre “quien hace” y “quien ve”, esta siendo una invitación para cenar juntos en casa, para degustar atenciones, motas de polvo, aces de luz, murmullos e ir dejando que lleguen o no al cuerpo. Sin colocar estas “cosas”, estos términos en una escala si no dejándolos sobreponerse, dejándolos desordenarse. Quizás aparezcan los tantos que éramos tan enmascarados, las manías, los miedos y todos los ismos; pero me parece necesario comenzar a enfrentar ese lugar de la conceptualización abusiva para salir del discurso de poder que ella acarrea. Propongo una palabra vivenciada en cada ser diferente, que recorra ese cuerpo, que juegue en él acercándonos una danza diaria, una Danza que tiene su lugar en cada lugar en que nos dejamos estar y que se hace común precisamente en el estar siendo diferente, en cada cuerpo vivo que se deja estar siendo.

“Los espacios de estar aparecen en esta línea cintilativa entre pensar y moverse y moverse y pensar, entre vivenciar algo, quizás un movimiento y capturarlo suavemente en una palabra. En ese leve capturar brotan las palabras de aquella palabra saltos y asperezas; Estas girándose hacia aquel movimiento iluminan en el una danza. Ese leve, es el espacio que se dilata entre la vivencia y la aprehensión de ella en un concepto, ese espació es el lugar donde la danza deja de ser constructiva o gramatical o técnica y conteniendo todo eso que deja se abre a la poesía.”

Ibon Salvador Bikandi

Quem quiser ler o artigo todo, acessar: http://www.coletivoqualquer.blogspot.com/
Chama-se: Investigação de movimento: Proposta para um outro estar


segunda-feira, 12 de julho de 2010

cinesensação

"i still alive you fuckers" - papillon

Um semestre de experiências

Ontem, dia 11 de julho de 2010, foi um grande dia na história do IMP. O LAB_06 fecha com chave de ouro um semestre de muito trabalho e de intensas experiências. Como orientora me sinto hoje particularmente satisfeita e feliz com essa trajetória que estamos construindo juntos. Vejo um grande sentido em partilhar com cada um de vocês, meus incrivelmente particulares impistas, minhas "crises" (palavra tão citada ontem) sobre criação, colaboração, presença, conexão, amor, movimento. Sobre dança. É maravilhoso dançar essas crises todas com vocês. Muito obrigada!

Há mais ou menos 2 semanas, cruzei com um livro no balcão do Vila e comecei a mexer em suas páginas com uma curiosidade completamente despretensiosa. E qual não foi minha surpresa de encontrar "por acaso" um incrível parágrafo sobre experiência de Peirce. Guardei como se fosse um pequenos presente que decidi compartilhar somente hoje, para carregarmos essas palavras conosco durante as férias e voltarmos ainda mais vibrantes e dançantes em nossa próxima etapa.

Divirtam-se:

"A experiência é nossa única mestra. Longe de mim enunciar qualquer doutrina de uma tabula rasa [...] Pois não existe, manifestamente, uma gota de princípio em todo vasto reservatório da teoria científica socialmente aceita que tenha surgido de qualquer outra fonte que não o poder da mente humana de originar idéias verdadeiras. Mas esse poder, por tudo que ele tem realizado, é tão débil que, uma vez que as idéias fluem da suas nascentes na alma, as verdades são quase afogadas em um oceano de falsas noções; e o que a experiência gradualmente faz é, e por uma espécie de fracionamento, precipitar e filtrar as falsas idéias, eliminando-as e deixando a verdade verter em sua corrente vigorosa. [E ainda:] ... em filosofia, a experiência é o inteiro resultado cognitivo do viver [...] exatamente tanto quanto experiência é percepção do real."

terça-feira, 6 de julho de 2010

LAB_06




O que você tem aí que você pode me dar: Isadora Nobre, Jossane Ferraz e Gabriel Conte
p_o_n_t_e: Alexandre Zampier e Mariana Mello
Sente-se: Thaisa Marques e Douglas Sartori
re-Descobrindo o espaço interior: Juliana.kis e Pamela de Brito
Layers: Sarah Rosenkrantz e Juliana Adur


Orientação: Juliana Adur
Apoio LAB_: Maíra Lour, Gabriel Machado e Daniel Kleiber