terça-feira, 2 de agosto de 2011

A flor da pele


As coisas mudam. É difícil por em ordem. Tudo está tão forte, grande e intenso. E dentro sinto um turbilhão, que borbulha e quer ir pra fora e não consegue. Dai pesa. Já pensei em abrir o peito para ver se sai tudo pra fora e ver se eu me sinto um pouco mais leve.


Como pulsa!


Sinto o vento no rosto, e ele me atravessa. Sinto dor, e ela dilacera. Sinto medo e as pernas travam.


Sinto sinto sinto sinto enloquecidamente!


Tenho vontade de correr muito, até sentir o peito pular. E quando penso demais (cheguei a conclusão que pensar estraga tudo) eu danço... e tudo abranda. Ai eu entendo o tempo das coisas e deixo... E tudo acontece na intensidade que precisa.


Mas ainda assim penso que deveria por o peito à mostra.

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