um primeiro corpo que dança e gera sensações em corpo segundo, que a partir de movimentos (uma dança pinturística) retrata atraves de tinta o papel. esse papel colado com sensações irá com_partilhar um caminho com o primeiro corpo, que dança em hora exata e dança suas sensações até chegar a um proximo lugar, que desconheço, mas que será compreendido, ou não, por esse primeiro corpo.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Dessa tal conexão e desse espaço
Como me mantenho conectada? Como lidar com meu desejo de soltar-se, de ficar, de ir, voltar, agir independentemente? Como ser eu mesma e agir por mim mas conectada aos outros? O que fazer com alguma insegurança? Eu sei propor?
Meu entendimento se fez diferente quando percebi que o simples fato de estarmos ali, com a intenção de estarmos, naquelke lugar, com aquelas pessoas, naquela manhã e como generosidade e disponobilidade já nos conectava. E juntos ou separados mantinhamos o elo e criavamos de acordo com cada pessoa desenhos específicos e histórias únicas, embora todas permeadas por esse lugar de encontro, atravessadas pela atmosfera única, bela mas transitória que construíamos.
Porque a conexão, o ritmo, o fluxo e a energia, não implica em agirmos da mesma forma. Então, dali a pouco eu via pessoas fazendo algo, virava e quando voltava estávamos no mesmo movimento, não como quem copia; como quem, conectados, impulsionam-se a resolver seus problemas de forma semelhante. E, mesmo quando diferente percebia-se na intenção que se estava muito próximo.
Segurávamos a sala juntos.
E o melhor aqui é que o espaço aparece mesmo como algo palpável. É possível sentí-lo, vivê-lo, experenciá-lo e, em nossos corpos, torna-se até mesmo visível.
Espaços-fragmentos construídos unica e diferentemente a cada encontro, a cada descoberta. Espaço, pois, como resultado dessa nossa conexão, tão variável mas tão constantemente presente.
Meu entendimento se fez diferente quando percebi que o simples fato de estarmos ali, com a intenção de estarmos, naquelke lugar, com aquelas pessoas, naquela manhã e como generosidade e disponobilidade já nos conectava. E juntos ou separados mantinhamos o elo e criavamos de acordo com cada pessoa desenhos específicos e histórias únicas, embora todas permeadas por esse lugar de encontro, atravessadas pela atmosfera única, bela mas transitória que construíamos.
Porque a conexão, o ritmo, o fluxo e a energia, não implica em agirmos da mesma forma. Então, dali a pouco eu via pessoas fazendo algo, virava e quando voltava estávamos no mesmo movimento, não como quem copia; como quem, conectados, impulsionam-se a resolver seus problemas de forma semelhante. E, mesmo quando diferente percebia-se na intenção que se estava muito próximo.
Segurávamos a sala juntos.
E o melhor aqui é que o espaço aparece mesmo como algo palpável. É possível sentí-lo, vivê-lo, experenciá-lo e, em nossos corpos, torna-se até mesmo visível.
Espaços-fragmentos construídos unica e diferentemente a cada encontro, a cada descoberta. Espaço, pois, como resultado dessa nossa conexão, tão variável mas tão constantemente presente.
sábado, 22 de maio de 2010
O que é essa tal conexão afinal?
É uma energia? É um toque? É um olhar? É uma resposta ao movimento do outro? É um movimentar-se que leva o outro junto? É carregar um grupo inteiro na sua movimentação? É uma intenção de estar junto com o outro? Junto com o grupo todo? Estar ligado para perceber o que o outro está fazendo sem parar de fazer? Qualquer coisa que eu fizer estando com essa intenção implica numa conexão? Ou conexão é algo objetivo, material, que diz respeito a corpos produzindo uma movimentação conexa, ligada, visceralmente uma só, com uma mesma direção e intencionalidade (objetivo e subjetivo num só)???
segunda-feira, 17 de maio de 2010
"Bomba, para dançar isso aqui é bomba..."
O corpo está na rua ou a rua está em nós?
O que me move? O que eu movimento?
Eu bombardeada de apelos visuais, sonoros, corporais, humanos, vivos...
Dançar quem sou, aonde sou, aonde quero, porque sou... Dançar meu ser bombardeado e que bombardeia!
O que me move? O que eu movimento?
Eu bombardeada de apelos visuais, sonoros, corporais, humanos, vivos...
Dançar quem sou, aonde sou, aonde quero, porque sou... Dançar meu ser bombardeado e que bombardeia!
domingo, 2 de maio de 2010
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