terça-feira, 1 de junho de 2010

porque é da qualidade do movimento morrer a cada vez que nasce

noite 6

nesse processo de retratação atraves de tintas e papel me lanço como na dança. partir para um movimento é renunciar outro, retratar atravez de uma cor é se movimentar temporalmente nas sensações, não há volta, tenho somente o agora-pós-agora, meus movimentos se transformam em cores e traços. retratar forças e vontades que estão no meu corpo é como um corpo que mex3 o espaço e eu, agora, mexo o branco do papel, alguns dias com mais pontecial que outros. estou nascendo a cada tentativa e esta tomada de consciencia dum ciclo (tentado) de espontaniedade e consciencia, espontaniedade e consciencia, me caminha. algumas vezes não entendo os meus movimentos, mas outras, sinto a incapacidade feliz de entender o que é estar vivo, ai meu filho, ai eu não durmo, bem.

3 comentários:

  1. "Tenho somente o agora-pós-agora" ai como isso me agonia. Muito. Mas é essa agonia que me move.

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  2. movimento gera movimento e gera nao movimento também! acho muito bom que por muitas vezes nao entendamos os nossos movimentos... porque nem sempre os nossos movimentos são por impulsos elétricos, cerebrais para serem entendidos... as células nos ensinam tanto sobre isso, somos um todo e somos também particula, quantos movimentos possíveis de se sentir e impossíveis de entender!!!

    gosto de como vc fala dos materias além do corpo, ao te ler tenho a sensaçao de que o papel a tinta também são corpo.

    Obrigado, Ale!!!

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