No nosso último encontro, nos nossos últimos 3 minutos, coloquei uma música da fadista que eu muito amo e admiro Mafalda Arnault. Qual não foi a minha surpresa, prestando atenção à letra da música, que ela nos dizia nas entrelinhas aquilo que buscávamos a cada palavra dançada no exercício proposto:
"Tu que nasces e renasces, sempre que algo morre em ti"
Fico a pensar sobre a necessidade de se permitir morrer um pouco para que algo novo nasça (ou renasça). E da nossa capacidade inesgótável de voltar a ser.
A Helena Katz fala no seu livro "UM, DOIS, TRÊS, a dança é o pensamento do corpo" que:
"é da qualidade do movimento morrer a cada vez que nasce"
é como a respiração. morrer e nascer e morrer e nascer. contração e expansão. pulsão.
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Ju, como estamos conectados! Não pude comparecer na sexta passada, mas olha o que eu li.
ResponderExcluir"Esta escurecendo. Esta ficando noite. Esta acabando a página do dia de hoje nesse meu diário de bordo. Estou sumindo no tempo. Estou desaparecendo dessa dimensão, como quem morre. Finalizar um espetáculo, já se disse, é morrer um pouco. Mas nunca posso deixar a oportunidade de nascer, no palco, em todos os princípios das noites..."
Grande beijo.
Não consigo parar.
ExcluirTudo lateja,um corpo.Corpo no chão.
Atravessar sem sentido.
Sem barulho,sem silêncio.
Anestesia.
A pele que busco.
Movimento que busco.
Movimento que encontro
Sobre o último encontro que tivemos a palavra que ficou..Intensidade.
Uau!Isso faz todo sentido em relaçao a muita coisa pra mim...
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