A sensação que tenho quando terminamos as experiências de contato me fascina, me encanta. Forte é o poder do contato em criar diferenças. De como ele reconfigura meus próprios limites, minha própria noção de meu corpo e de seus contornos, pois, na troca com o outro, novas possibilidades se fazem. E aí, de repente, já não me vejo mais eu. Me vejo nova. Como o contato com o outro cria um corpo outro, uma dança outra, uma dança nova...!
E então me percebo de qualidades antes sequer imaginadas. Meu corpo responde contato. Minha dança se faz contato. E quanto mais re-significo o entorno, os contornos de peles, de músculos e de toques, mais novos significados se criam naquilo que de tão dentro, tão fundo, chega a ser inexplicável. Re-significo meu próprio mundo.
E então me percebo de qualidades antes sequer imaginadas. Meu corpo responde contato. Minha dança se faz contato. E quanto mais re-significo o entorno, os contornos de peles, de músculos e de toques, mais novos significados se criam naquilo que de tão dentro, tão fundo, chega a ser inexplicável. Re-significo meu próprio mundo.
É como se o exercício de estar disponível ao outro para que o contato aconteça com verdade abrisse canais de disponibilidade à mim mesma. Me tornasse mais disponível comigo. Me permitisse me entregar com confiança à mim mesma, assim como faço com aquele com quem troco.
E aí, o contato não acontece. O contato é. O contato é nossos corpos dançando no espaço, o contato é nossas trocas e dúvidas, é o lugar onde estamos e onde não estamos... O contato é meu peito se rasgando em movimento e é aquilo que me lança a dançar.
Que maravilha de encontro consigo mesma, Mari. Que beleza de experiência a partir do outro, na tua direção. Um muito obrigada ao Yiuki e seu compartilhamento de vida. Estejamos sempre em contato, para que essas novas danças possam ser cada vez mais reveladas.
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