Não chamaram pra entrar.
Não tem "professor"?
Não, não tem!
Hoje aprendi que quando nos locomovemos sozinhos, somos "professores" de nós mesmos.
EU digo a hora de entrar e POSSO perguntar sem perguntar se POSSO.
- Entra.
Entrei e a luz que batia das janelas fazia daquela sala, espaço, casa, quadrado, por demais aconchegante.
Um pouco de sem jeito, a música me levou. Ah, um estímilo externo. Isso é bom! Vai com ela, com a música. - Eu fui.
Dança sozinha, solta o cabelo, tira a meia, usa a barra, dança a dois, a três, dança com todos e com ninguém, dança pra dentro, pra fora, dança o que vem de dentro e joooooooga pra fora.
Olha minha unha azul, parece um sonho.
Olha as pessoas, mas olha mesmo!!!
Eu não olhei o que estava escrito na porta, eu não enxergo de longe. Cadê meu oculos?
Mais por que eu não cheguei perto? Não sei mais agora vou sempre chegar... Ah, talvez tenha chegado perto algumas vezes e não tinha nada, era só minha cabeça criando pra ter.
Uma vontade que tenha alguma coisa.
Na porta? - Não, na porta tinha.
Vontade que tenham coisas aqui dentro. Mais é cheio de coisas! - Eu sei. Mais... Ah.... Sei lá. Relaxa, dança, se mexe, vai, deixa ser um outro estar.
Escuta a música, isso, me leva, leva, leva....................................................................................................................................................
Ei, ainda to sendo levada!.
Por quem, pelo que?
Pelo movimento da lembrança.
Até domingo
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