Eu não sei. Há momentos em que é tão difícil estruturar pensamentos... E por um lado isso é bom. Tenho pensado demais nesses últimos tempos...
Quando a Ju perguntou "do que você tem medo?" eu percebi que, na verdade e para variar, meu medo é sempre esse de não atingir. Medo de não conseguir me colocar em risco, medo de não chegar no outro.
Acho que o que me move - tanto na janela quanto no rompimento - é o amor. Assim como na vida. E o que isso possa significar. Tive vontade de falar mas (há-há!) isso me dá medo, me assusta um pouco. Mas vejo como meu caminho de alcance ao outro é através do amor. Do amor que dói e afasta-se, mergulha em si mesmo como que para fugir de si, de sua natureza que nem sempre é fácil, confortável, agradável. Do amor que rompe as fronteiras, escancara as janelas, quebra, sangra. Do amor que beira a paz, que se reconhece no afeto, que alegra e esquenta. Esquenta esse impalpável, torna morno o intangível. Do amor que ama apenas por amar pois encontra sua satisfação em encontrar o outro. Por mais que não haja correspondências, por mais que não se cumpram expectativas. Apenas ama. Pois crê, dessa forma, alcançar o outro, crescer a paz, acreditar o mundo.
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Beijos amorosos, meus queridos.
que maravilha de texto. que maravilha de reflexão. eu estava sentindo falta das escritas particulares de vocês sobre as impressões deste momento de criação. obrigada pelo presente de amor.
ResponderExcluirpresente lindo
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