terça-feira, 20 de abril de 2010

Falta, fulga, fulgás!

Droga de celular que não me desperta, droga de dona que não sabe usa-lo.
...bom,uma manhã para organizar a barriga que empurra.
Procura, esfrega, escorre; movimentos já conhecidos e sistematizados.
Algo que age por si só como uma vida que simplesmente existe sem fazer questão.
Pronto, vamos engole rápido o batente chama e tem hora pra chegar.
Fulgás, do movimento fica o vulto, a sombra. Não se enxerga e nem se toca.
Fala, fala muito:despeja, vende cada palavra; aproveita e leva de brinde o ar que já se usou.
"Hoje já foi." - ouço.
Pés sentem o chão a cada passo, a noite inspira os últimos suspiros coloridos.
Deita, cadê? Vejo, mas o que sinto é uma massa pesada.
Música acalenta a busca do corpo que ao alongar se recompõem.


Nessa vida que não existe sem movimento. Enxergar com olhos de criança, ir do curioso ao ato criativo. Como recriar-se a cada dia nessas cotidianices?



Meus pedidos de desculpa pela falta da semana passada!
Bom feriado e até sexta!

2 comentários:

  1. ahhhh, essa eu vou usar daki pra frente!

    Como recriar-se a cada dia nessas cotidianices?

    ha!

    Inté sexta

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  2. linda a sua escrita, Alina ... muito sua, muito "particular". me encanta muitíssimo!
    e que bom que esteve conosco mesmo assim ...

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